O que é Psoríase?
A psoríase é conhecida como uma doença de pele não contagiosa, crônica, relativamente comum e uma que apresenta um quadro cíclico – isto é, é uma doença cujos sintomas aparecem e desaparecem periodicamente de acordo com as condições imunológicas de um paciente. A psoríase também é caracterizada por ser uma doença autoinflamatória da pele, na qual, por predisposição genética, juntamente a fatores de comportamento ou ambientais, culminam no surgimento de lesões avermelhadas e que descamam a pele.
O que é Psoríase?
Muitos estudiosos acreditam que a psoríase se desenvolve no corpo-humano quando os linfócitos T, conhecidas como as células responsáveis pela defesa do organismo, diretamente ligada ao sistema de imunidade, liberam substâncias inflamatórias que ajudam a promover a dilatação dos vasos sanguíneos e dirigem outras células do sistema de defesa diretamente a pele, como os neutrófilos, por exemplo. Por sua vez, este processo que compreende o ataque inflamatório à pele faz com que a epiderme responda acelerando a sua proliferação, resultando na descamação observada das manchas na pele e a dilatação. Geralmente, esse comportamento só é rompido quando há um tratamento direto e eficaz.
Fatores de risco
Existem alguns fatores que propiciam o desenvolvimento da psoríase como:
1. Obesidade: o excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver a psoríase e, geralmente, pacientes com psoríase tendem a apresentar peso acima do ideal; 2. Consumo de bebidas alcoólicas e fumo excessivo: existem também pessoas cujos problemas de pele aumentam quando há um quadro de consumo de bebidas alcoólicas e fumo excessivo;– Consumo de bebidas alcoólicas e fumo excessivo: existem também pessoas cujos problemas de pele aumentam quando há um quadro de consumo de bebidas alcoólicas e fumo excessivo; 3. Tempo: Nas épocas de tempo frio e com o ressecamento natural da pele, a psoríase tende a piorar;
Fatores de risco
Existem alguns fatores que propiciam o desenvolvimento da psoríase como:
4. Estresse: Um número bastante expressivo de pacientes, geralmente, referem-se ao aparecimento, ou agravamento das lesões, após situações de estresse intenso, crônico ou agudo. Por exemplo, perda de familiar, separação amorosa, entre outras; 5. Histórico da família: Geralmente, entre 30 a 40% dos pacientes com psoríase já contam com algum familiar de primeiro grau que também acometidos com o quadro; 6. Uso de medicamentos contínuos: os remédios mais comuns que ajudam a piorar os sintomas de psoríase são os antimaláricos.
Sintomas psoríase
Os sintomas da psoríase podem variar de paciente para paciente. Mas, alguns apresentam um quadro generalizado similar. Veja abaixo alguns dos principais indicativos da doença:
– Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou com aspecto prateado; – Pele ressecada e rachada; – Sangramento devido ao ressecamento da pele; – Manchas brancas pequenas ou escuras residuais após melhora das lesões avermelhadas; – Inchaço e rigidez nas articulações; – Coceira, queimação e dores no corpo; – Unhas descoladas, amareladas e grossas com alterações da sua forma
Sintomas psoríase
Os sintomas da psoríase podem variar de paciente para paciente. Mas, alguns apresentam um quadro generalizado similar. Veja abaixo alguns dos principais indicativos da doença:
Em casos mais graves, também é possível que as articulações dos pacientes sejam impactadas com deformidades ou destruição. Já nos casos de psoríase leve, é possível que haja apenas um leve desconforto por conta dos sintomas – coisa que não acontece nos casos mais graves. Nos quadros mais graves, é comum muitas dores e impactos que levam à prejudicar a saúde física e mental de um paciente.
Também conhecida como psoríase em placas, a psoríase vulgar é aquela mais comum. Nela, são formadas placas secas, avermelhadas com escamas prateadas ou esbranquiçadas. Geralmente, essas placas coçam e, algumas vezes, também podem doer. Elas são mais comuns surgirem nos cotovelos, couro cabeludo, joelho, região lombar e cicatriz umbilical, mas, relembrando, podem aparecer em qualquer lugar do corpo – incluindo nos órgãos genitais. Nos casos mais graves, a pele pode rachar e sangrar.
Já a psoríase ungueal é um dos tipos de psoríase que pode afetar tanto as unhas das mãos quanto dos pés do paciente. Nela, as unhas vão crescendo de forma anormal, também mudando de cor, engrossando, escamando. Em alguns casos, a psoríase consegue até mesmo descolar a unha de uma pessoa.
A psoríase do couro cabeludo é indicada ao surgirem áreas avermelhadas com escamas espessas branco-prateadas. Este quadro piora quando o paciente coça a pele, uma de suas principais características. Um paciente com este tipo de psoríase também pode perceber os flocos de pele morta em seus cabelos ou em seus ombros, especialmente depois de coçar o couro cabeludo. É muito similar à caspa.
A psoríase gutata é desencadeada por infecções bacterianas, como as de garganta. Suas principais características são o surgimento de pequenas feridas em forma de gota no couro cabeludo, nos braços, nas pernas e no tronco. Geralmente, essas feridas são cobertas por uma fina escama – diferentemente das placas típicas da psoríase, que são mais grossas. Este tipo de psoríase é mais comum em crianças e jovens até os 30 anos de idade e pode melhorar espontaneamente.
A psoríase invertida é um tipo que atinge, principalmente, as áreas úmidas e dobra da pele, como as axilas, a região debaixo dos seios e a virilha. Ela é caracterizada pelo surgimento de manchas inflamadas e vermelhas, mas sem a descamação grosseira que existe nas lesões da psoríase no restante do corpo. O quadro de psoríase invertida pode agravar em pessoas obesas ou em pessoas que sofrem por sudorese excessiva e/ou têm atrito nas regiões do corpo mais suscetíveis.
Nesta forma de psoríase, ocorre o surgimento de pústulas – ajudando a dar o seu nome. Pústulas são pequenas bolhas que parecem conter pus, e elas costumam a aparecer sobre a pele que fica intensamente avermelhada. Este tipo de psoríase pode aparecer em todas as partes do corpo ou em áreas específicas, como, por exemplo, mãos, pés ou dedos (chamada de psoríase palmoplantar). Neste quadro, o desenvolvimento da psoríase acontece rapidamente, com bolhas de pus que aparecem poucas horas depois de a pele começar a aparecer avermelhada.
A psoríase eritrodérmica é uma das menos comuns. Geralmente, ela é a que se manifesta no corpo com o surgimento de manchas vermelhas que podem arder intensamente ou coçar, levando a manifestações como febre e calafrios. Esse tipo de psoríase pode ser desencadeada por queimaduras graves, infecções, por outro tipo de psoríase mal-controlada ou por tratamentos intempestivos (por exemplo, quando há o uso ou retirada sem desmame de remédios com corticosteroides).
Nos quadros mais leves da doença, a indicação básica é a de manter a pele hidratada, aplicar os medicamentos tópicos apenas na região das lesões e manter exposição solar apenas segundo a orientação do dermatologista. Essa combinação pode ser eficaz para melhorar o quadro clínico, promovendo a saúde e bem-estar do paciente, além da eliminação dos sintomas.
Já nos casos moderados, isto é, quando apenas as medidas supracitadas não forem o suficiente para melhorar os sintomas, é recomendável tratamento com exposição à luz ultravioleta A (PUVA) ou ultravioleta B de banda estreita (NB-UVB) em cabines especiais.v
Embora existam diferentes tratamentos, existem maneiras eficazes que podem ajudar a conter a doença. Conheça-os melhor a seguir:
Tratamento tópico:
o tratamento tópico é a combinação de aplicações de medicamentos em forma de cremes e pomadas que podem ser aplicados diretamente na pele. Podem ser usados em conjunto com outras terapias ou isoladamente, mas somente nos quadros mais leves da doença;
Tratamentos sistêmicos:
já os tratamentos sistêmicos são aqueles que envolvem medicamentos em comprimidos ou injeções. Geralmente, eles são indicados para os pacientes que apresentam um quadro grave da doença, incluindo ou não artrite psoriásica. O mesmo também é válido para pacientes que possuem um quadro leve, mas que não obtiveram sucesso no tratamento tradicional;
Tratamentos biológicos:
por sua vez, os tratamentos biológicos são aqueles que envolvem o uso de medicamentos injetáveis, comumente indicados para o tratamento de pacientes com um quadro grave de psoríase.
Atualmente, existem diversas classes de tratamentos biológicos para quadros psoríase já aprovadas e em execução no Brasil: 1. Anti-TNFs (como adalimumabe, certolizumabe-pegol, etanercepte e infliximabe), 2. Anti-interleucina 12 e 23 (ustequinumabe), 3. Anti-interleucina 17 (secuquinumabe e ixequizumabe) e 4. Anti-interleuciina 23 (guselcumabe e risanquizumabe).
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