Mulher sentada com sintomas de crise de pânico.

10 Sintomas que você tem Síndrome do Pânico!

Você desconfia que possui Síndrome do Pânico? Sendo uma psicopatologia muito séria e de curso incapacitante, estar ciente dos sintomas que você tem síndrome do pânico é fundamental, sendo assim, neste post nós entenderemos melhor a patologia, seus sinais e como lidar com ela, continue lendo.

A Síndrome do Pânico (ou o Transtorno do Pânico, como hoje é chamado) é caracterizada por crises fortes e repentinas de ansiedade, acompanhada de sintomas físicos e medo intenso. Esses episódios podem acontecer em qualquer lugar, momento ou contexto, durando em média de 15 a 30 minutos.

Quando esses ataques de pânico são recorrentes, a pessoa pode ser diagnosticada com a Síndrome do Pânico, que é um tipo de transtorno relacionado à ansiedade

Homem com feição de preocupado e ansioso.
A síndrome do pânico faz parte do grupo psicopatologias ansiosas.

É preciso muita atenção e cuidado: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa condição atinge atualmente cerca de 280 milhões de pessoas no mundo – equivalente a mais de 2% da população mundial. Com um dado tão alarmante, é possível ter uma noção da dimensão desse problema para a sociedade contemporânea. 

Continue a leitura e confira a seguir 10 sintomas para saber se você tem Síndrome do Pânico, além disso, aprenda como busca tratamento para as crises de pânico e os cuidados necessários.  

Principais sintomas da Síndrome do Pânico

Se você desconfia que possa ter Transtorno do Pânico, fique atento a alguns sinais e sintomas:

  1. Aceleração dos batimentos cardíacos;
  2. Pressão ou dor no peito;
  3. Respiração ofegante;
  4. Falta de ar;
  5. Tontura;
  6. Náusea e/ou vômito;
  7. Suor frio;
  8. Formigamento e tremores;
  9. Calafrios ou ondas de calor;
  10. Pernas bambas.

Como os ataques geram intenso sofrimento psíquico aliado a modificações de comportamento em decorrência do medo da ocorrência de novos ataques, muitas pessoas procuram emergências médicas durante uma crise por acreditar que os sintomas são causados por fatores orgânicos. Fato este que torna necessário uma investigação profunda, realizando exames físicos e psíquicos para diagnosticar a síndrome.

Aceleração dos batimentos cardíacos e pressão ou dor no peito são alguns dos sintomas mais comuns, por essa razão essas crises são muitas vezes confundidas com infarto. 

Outros indicativos da Síndrome do Pânico

Outros sinais característicos do ataque de pânico são a sensação de estar “fora do corpo”, e medo intenso de morrer ou de perder o controle. 

Nessa condição, há geralmente uma preocupação excessiva com a ocorrência de ataques futuros. Como a sensação de medo que acomete durante o episódio de pânico é aterrorizante, as pessoas com síndrome do pânico têm um medo fora do controle de vivenciá-lo novamente. O impacto sofrido nessas situações é muito intenso e traumático.

É por causa disso que muitas pessoas com síndrome do pânico acabam apresentando mudanças em seu comportamento, com o intuito de evitar situações que elas acreditam que poderiam desencadear uma crise. Uma pessoa que vivência uma crise de pânico enquanto conduz um veículo, por exemplo, pode deixar de dirigir para tentar se esquivar de possíveis episódios semelhantes. 

Ilustração situações de hesitação.
Após uma crise de pânico a pessoa tende a hesitar ações, lugares e situações.

De fato, alguns ataques de pânico podem acontecer como reação a uma situação ou contexto específico, como situações de estresse extremo e experiências traumáticas na infância, por exemplo. Além disso, pessoas cujos pais possuem transtornos de ansiedade possuem maior tendência de desenvolver o transtorno do pânico. 

Ainda assim, também é possível que as crises ocorram sem um fator determinante e responsável por desencadeá-las, o que pode causar confusão e ainda mais dificuldade em identificar o problema. 

Como ocorre um ataque de pânico?

A região central do cérebro é a responsável por controlar as emoções e liberar a adrenalina. Essa substância é um hormônio que é normalmente liberado quando o organismo entende que está diante de algum perigo, impulsionando o indivíduo a lutar ou a fugir. Trata-se de um mecanismo de defesa do corpo. 

Na síndrome do pânico, esse alarme acionado pela liberação da adrenalina é disparado sem existir de fato uma situação que ofereça algum tipo de perigo. É por essa razão que durante um ataque de pânico, sente-se uma intensa sensação de medo e mal-estar sem nenhum motivo aparente. 

Como é o tratamento para a Síndrome do Pânico? 

A Síndrome do Pânico é um transtorno psiquiátrico que deve ser tratado por meio de terapia e medicação prescrita por um psiquiatra.

Antidepressivos e ansiolíticos são os medicamentos utilizados nesses casos. A medicação pode ser fundamental para lidar com o transtorno, mas é necessário levar em conta seus riscos, como a dependência e o surgimento de outros efeitos colaterais. Vale lembrar que a medicação trata apenas os sintomas do problema, e não as causas dele. 

Por isso, é fundamental que o tratamento da síndrome do pânico seja planejado e prescrito por um profissional especializado como o médico psiquiatra, tendo o acompanhamento da psicoterapia para lidar com os fatores que levaram aquela pessoa a desenvolver o transtorno. 

Ilustração de tratamento terapêutico e com medicamentos.
A psicoterapia e Farmacológicos são fundamentais para a remissão do paciente com Síndrome do Pânico.

A duração do tratamento irá depender da intensidade e evolução do distúrbio, e pode variar de meses a anos. É importante ter em mente que a Síndrome do Pânico é uma condição que pode ser controlada, e, com o tempo, pode até mesmo levar a sua cura.

A psicoterapia é de grande importância aqui, pois irá auxiliar o paciente a resgatar a própria autoconfiança de maneira a dominar as crises e aprender a lidar com elas. Com isso, a pessoa passa a ter mais facilidade para identificar quando está a ponto de ter um episódio de pânico, podendo agir para evitá-lo ou procurar ajuda se possível ou necessário. 

Outras recomendações importantes

Dado que a síndrome do pânico está classificada como um transtorno de ansiedade, é fundamental saber diferenciar a ansiedade (que é um fenômeno comum da vida humana) do transtorno de ansiedade. Esse último diz respeito a uma reação desproporcional e contínua, que causa sofrimento, compromete a qualidade de vida e altera o comportamento de quem o possui. 

A prática regular de exercícios físicos pode ser uma grande aliada para combater esse tipo de desequilíbrio psíquico. Isso porque exercitar o corpo pode gerar sensações como taquicardia e sudorese, semelhantes às da crise de pânico, mas em um contexto saudável, agradável e estimulante de uma maneira positiva. 

Além dos próprios exercícios, levar uma vida equilibrada com uma boa alimentação, regularidade de sono e atividades relaxantes, podem ser um ótimo tratamento natural para a síndrome do pânico.

Ilustração de rotina saudável.
Manter hábitos saudáveis é fundamental para prevenir e combater as crises de Pânico.

De qualquer maneira, procurar a ajuda de um médico psiquiatra é um passo fundamental para encarar o transtorno. É necessário ter em mente que o transtorno do pânico pode levar um tempo até ser de fato diagnosticado por um profissional, justamente por conta dos sintomas físicos dos ataques de pânico.

Conforme mencionado anteriormente, esses sinais fazem com que a condição seja comumente confundida com um infarto. Ainda assim, quanto antes você procurar ajuda profissional, mais chances você tem de obter um diagnóstico preciso para iniciar o tratamento mais adequado para o seu caso.

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