Mulher jovem com mancha devido a melasma.

Entenda o que é o melasma, quais as suas causas e como é realizado o tratamento!

Os problemas de pele, em geral, podem afetar a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas. Afinal, o rosto é a parte mais exposta do corpo, além de ser a mais observada. Um problema de pele bastante comum e que pode gerar incômodo é o melasma.

Também chamado de cloasma, o melasma é um tipo de mancha escurecida, na maioria das vezes de tonalidade marrom, que surge em áreas do rosto expostas ao sol. Trata-se de uma condição crônica e recidivante, que acontece com mais frequência nas mulheres, especialmente em idade reprodutiva.

Embora não traga riscos ao organismo, o melasma pode causar resultados desagradáveis sob o ponto de vista emocional e psicológico, pois afeta a autoestima das mulheres. Por isso, é importante conhecer o problema para tratá-lo devidamente.

Pensando nisso, elaboramos este artigo para explicar os principais aspectos sobre o melasma. Acompanhe a leitura e fique por dentro do assunto!

O que é o melasma e quais são as suas características?

O melasma é uma condição caracterizada pelo aparecimento de manchas escuras no rosto, sobretudo no nariz, nas bochechas, na testa, no queixo e nos lábios. 

Em geral, elas surgem porque os melanócitos — células responsáveis pela produção de melanina na epiderme — aumentam sua atividade, refletindo em um acréscimo no depósito desse pigmento nos queratinócitos, o que faz escurecer a pele.

Mulher com melasma.
O melasma surge devido os melanócitos aumentarem suas atividades.

As mulheres entre 25 e 40 anos são as mais afetadas, porém, a condição também pode aparecer nos homens. Além disso, pessoas de pele morena e negra apresentam maior predisposição ao aparecimento do problema.

Levando em consideração a distribuição de melanina nas manchas, é possível classificar o melasma em três tipos:

  • Epidérmico: ocorre quando o depósito de melanina se concentra apenas na epiderme (camada protetora e superficial da pele), que protege o corpo das agressões externas;
  • Dérmico: neste caso, o melasma atinge a derme, camada intermediária da pele, composta por tecidos com diferentes funções, o que torna as manchas mais difíceis de serem tratadas;
  • Misto: é quando o depósito de melanina afeta tanto a derme quanto a epiderme.

É importante ressaltar que essa classificação é extremamente útil, uma vez que ajuda a determinar o tratamento adequado. Além disso, por meio dela, o médico pode prever o grau de sucesso do tratamento, pois quanto mais profundo estiver localizado pigmento, mais difícil será para alcançá-lo.

Quais são as suas principais causas?

Embora a causa exata do melasma não seja conhecida, existem diversos fatores que podem aumentar o risco de se desenvolver essas manchas. A seguir, conheça os principais deles!

Alterações hormonais

Os fatores hormonais que podem desencadear o melasma estão associados à gravidez, ao uso de pílulas anticoncepcionais ou repositores hormonais pós-menopausa, e aos distúrbios da tireoide.

Durante a fase da gravidez, o melasma é chamado de cloasma gravídico e recebe a participação do estrogênio e da progesterona, que agem na ativação da melanina.

Mulher gravida com melasma.
Durante a gestação o melasma é chamado de cloasma gravídico.

Vale lembrar que as alterações hormonais ainda podem persistir após alguns meses da gestação. Por isso, as manchas só diminuem com o tempo, principalmente com a utilização do protetor solar. 

Exposição solar sem proteção

A maioria das pessoas com melasma apresentam um histórico de exposição diária ou intermitente ao sol, apesar de o calor também ser suspeita de um fator de risco. 

Mulher gravida exposta ao sol.
A exposição prolongada ao sol, pode ser uma das causas do melasma.

Isso acontece porque a radiação desencadeia a produção de um hormônio que estimula o bronzeamento, ocasionando o aumento na pigmentação característica do melasma. Além disso, a exposição ao sol pode alterar as fibras de colágeno em pessoas geneticamente predispostas.

Predisposição genética

Além dos fatores hormonais e da exposição ao sol, a predisposição genética também influencia no surgimento das manchas. 

Apesar de não ser comprovada a relação de genes específicos que expliquem o melasma, a prevalência em certos biotipos apontam essa ligação. Sabe-se, por exemplo, que a pele escura tem mais predisposição do que a branca.

Como tratar o melasma?

Infelizmente, o melasma não tem cura. A boa notícia é que, atualmente, existem diversas alternativas eficazes para conter o problema e evitar que as manchas se espalhem para áreas maiores. Além disso, em alguns casos, é possível clareá-las totalmente — e, com os cuidados básicos, dificilmente elas voltarão.

Sem dúvida, a primeira recomendação, tanto para tratamento quanto para prevenção, é utilizar protetor solar com alto fator de proteção durante todo o dia. Afinal, mesmo que você não se exponha diretamente ao sol, a luz do ambiente e até mesmo dos aparelhos eletrônicos podem estimular os melanócitos.

Mulher passando protetor solar.
A melhor forma de prevenir e tratar o melasma é utilizar o protetor solar.

Para clarear ou retirar as manchas, existem algumas substâncias que ajudam. Geralmente, elas agem inibindo as etapas das reações químicas que acontecem dentro dos melanócitos, que resultam na formação da melanina. É importante ressaltar que cada pele responde melhor a um tratamento específico. Sendo assim, é indispensável o acompanhamento de um dermatologista após o surgimento do melasma.

Os princípios ativos mais comuns no tratamento são hidroquinona, ácido retinóico e ácido azelaico. Eles podem ser utilizados na forma de creme, gel ou loção para uso domiciliar para evitar a formação de novo pigmento.

Além disso, existem procedimentos, como peeling, microagulhamento e aplicação de luzes ou lasers, capazes de renovar as camadas da pele e, consequentemente, melhorar a aparência das manchas.

É importante ressaltar que a melhor maneira de proteger a sua pele das manchas do melasma é evitando a exposição solar sempre que possível. Por isso, invista no uso diário do filtro solar e em barreiras físicas, como chapéus, óculos escuros e roupas com proteção UV.

Além disso, de acordo com os dermatologistas, o protetor solar com cor para o rosto é mais indicado para a defesa contra a luz visível.

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