Diagnóstico de hipertensão: descubra como é feito e o que fazer!
O diagnóstico de hipertensão nem sempre é uma tarefa fácil, pois esta é uma doença silenciosa, em condições normais, não costuma apresentar sintomas ao longo do tempo, exceto quando sobe abruptamente, tornando a descoberta difícil e tardia.
Nesse post, você vai conhecer um pouco mais sobre a hipertensão arterial e como é realizado o diagnóstico da doença, além disso, entenderemos os sinais e agravantes que podemos enfrentar com o diagnóstico tardio da pressão alta, continue lendo.
A hipertensão arterial é caracteriza pela elevação anormal da pressão exercida nas artérias do corpo, durante a circulação sanguínea, podendo ser provocada por doenças, medicações, drogas, genética, idade e hábitos ruins ao longo da vida.
Essa elevação da pressão arterial, em geral, ocorre devido a uma resistência aumentada nas artérias, gerando a necessidade do músculo cardíaco exercer maior pressão, para que a irrigação sanguínea ocorra adequadamente, por isso o nome popular, pressão alta.
Uma pessoa para ser considerada hipertensa, precisa apresentar níveis de pressão iguais ou superior a 14 por 9 (mmHg) na maior parte do tempo. Vale dizer que a pressão pode variar ao longo do dia, após refeições ou esforços físicos, portanto, para aferir corretamente é preciso contar com auxílio de um profissional.
O descontrole da pressão é um problema sério, podendo levar o individuo a óbito, pois o órgão que mais é afetado é o coração. Como explicamos, os níveis de pressão arterial se elevam quando a circulação está prejudica por qualquer motivo, este estreitamento para a circulação arterial faz com que o coração receba menos oxigênio e sangue, quadro clínico que pode levar a um ataque cardíaco (infarto).
Outros riscos aumentados em decorrência da pressão alta é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), demência vascular, insuficiência renal e aneurisma, por exemplo.
A hipertensão arterial, afeta cerca de 1.28 bilhões de pessoas ao redor do mundo, somente no Brasil o percentual chega a 24,3% de adultos hipertensos, segundo o Ministério da Saúde. A doença esta relaciona a cerca de 200 mil óbitos por anos no Brasil, cerca de 23 mortes por hora no pais.
Com números tão expressivos, é fácil perceber a necessidade de se diagnosticar a hipertensão precocemente, portanto, confira abaixo como é realizado o diagnóstico da doença.
Diagnóstico de hipertensão arterial
Conhecer o seu histórico familiar é um ponto muito importante para diagnosticar a pressão alta, pois em 90% dos casos, o fator hereditário está envolvido, principalmente quando associado a um estilo de vida pouco saudável.
O diagnóstico de hipertensão costuma ser mais difícil, normalmente ocorrendo tardiamente, pois estamos falando de uma doença que não apresenta sintomas claros, exceto quando se eleva abruptamente, mas isso só ocorre quando o quadro já esta, severo ou em situações isoladas.
Portanto, é indispensável aferir a pressão arterial 1 ou 2 vezes ao ano, além disso, manter o check-up sempre em dia pode ajudar a prevenir ou auxiliar no tratamento precoce, evitando que a doença se torne mais danosa e propicie as doenças cardiovasculares.
Como mencionamos anteriormente, a principal forma de fazer o diagnóstico é por meio da medição de pressão arterial, esta medicação deve acontecer sempre no mesmo horário, por três dias diferentes.
Estas medições devem ser feitas por um profissional de saúde, além disso, antes de cada medição, você não deve ingerir bebidas energéticas, como o café, por exemplo. Outras recomendações para antes de aferir sua pressão, é evitar esforço físico, mesmo que seja uma caminhada curta, procure relaxar sentado (a) e evite ficar se mexendo ou falando durante a medição.
Tais cuidados são importantes para evitar resultados equivocados, no entanto, caso seja preciso o profissional de saúde pode solicitar um exame que mensura a pressão ao longo de 24 horas, chamado holter.
Os cuidados para evitar discrepâncias nos resultados, são importantes também para identificar o quadro chamado de pré-hipertensão, onde a pressão se mantêm acima de 12×8 e baixo de 14×9, pode se considerar uma pré-hipertensão.
Outra forma de diagnosticar a pressão alta é por exames, como:
- urina simples;
- glicemia de jejum (sangue);
- sódio e potássio (sangue);
- creatinina (sangue);
- colesterol total, HDL e triglicerídeos (sangue);
- hemograma (sangue);
- eletrocardiograma de repouso.
Fatores de risco
Outra forma de diagnosticar precocemente a hipertensão, é conhecer bem os fatores de risco, tanto para prevenir quanto para se atentar aos exames regulares.
Os fatores de risco para pressão alta são:
- Histórico familiar;
- Idade avançada;
- Etnia;
- Obesidade;
- Poluição;
- Estresse;
- Menopausa;
- Excesso de bebidas alcoólicas;
- Tabagismo;
- Excesso de sal;
- Sedentarismo;
- Diabetes;
- Doenças renais;
- Apneia do sono;
- Hipertireoidismo.
Confira também o nosso webstorie acerca das principais causas da hipertensão arterial.
Como prevenir a hipertensão?
O melhor dos mundos é sempre prevenir, portanto, aderir mudanças comportamentais pode auxiliar na prevenção de quadros hipertensos, assim como uma série de doenças cardiovasculares.
As formas de prevenção da pressão alta são:
- Meça a pressão pelo menos uma vez por ano.
- Pratique atividades físicas 5 vezes por semana.
- Mantenha o peso ideal, evite a obesidade.
- Adote alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes.
- Reduza o consumo de álcool. Beba com moderação.
- Abandone o cigarro.
- Nunca pare ou mude seu tratamento sem orientação médica.
- Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.
- Evite o estresse. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer.
- Ame e seja amado.
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