Esquizofrenia: o que é, causas, sintomas, diagnóstico e tratamento!
Quando o assunto é esquizofrenia, qual a primeira coisa que vem à cabeça? Muitas pessoas podem associá-la às alucinações, afinal, é dessa forma que o transtorno costuma ser retratado. De fato, isso não está errado. Porém, vai muito, além disso, e é sobre a esquizofrenia que abordaremos nesse post.
Embora seja o mais frequente, existem outros sintomas que caracterizam a esquizofrenia. Na verdade, é preciso ficar claro, desde já, que não estamos lidando com uma condição única, mas sim com um grupo de transtornos.
Em outras palavras, vamos falar hoje sobre os transtornos psicóticos, que são representados pelos diferentes tipos de esquizofrenia. Ao final, você vai entender sobre as causas, diagnóstico e descobrir se há tratamento. Confira!
O que é esquizofrenia?
Bem, conforme adiantamos, a esquizofrenia não é uma doença única. Ela engloba uma série de condições com características heterogêneas. Portanto, as causas podem ser distintas, bem como as apresentações clínicas da doença.
Como cada tipo tem sua especificidade, cada um responderá melhor a um método de tratamento. Em suma, estamos falando da manifestação de sintomas psicóticos. Posteriormente, vamos esclarecer melhor quais são eles.
Porém, basicamente são os sintomas paranoides, que incluem as alucinações. Associados a elas, costuma-se observar alguns quadros de delírio. Além disso, a pessoa com esquizofrenia pode apresentar pensamentos desorganizados.
O comportamento também pode ser diretamente prejudicado. Em alguns casos, é comum que o paciente apresente falas e risos inapropriados para a situação. De modo geral, há uma desorganização profunda mental, a ponto de dissociar da realidade.
Diante de tantas manifestações, ainda existe um grande estigma social perante a doença. Tal estigma mostra, principalmente, a ignorância sobre o assunto. Logo, a melhor maneira de mudar isso é esclarecendo sobre o tema.
Geralmente, a esquizofrenia acomete a população jovem, com início antes dos 25 anos. Além disso, não escolhe classe social, ou seja, afeta todas da mesma maneira.
Um ponto importante é que o doente tem uma percepção ruim da doença. Isso significa que, mesmo os quadros mais graves, o indivíduo nem sequer sabe que está sofrendo com um transtorno psíquico.
Quais são os tipos de esquizofrenia existentes?
Como vimos, a esquizofrenia engloba diferentes tipos de manifestação. Veja algumas delas!
Paranoide
Vamos começar pela mais comum: a paranoide. Nesse caso, a principal preocupação está relacionada com delírios e alucinações frequentes. Geralmente, são auditivos, mas também podem ser visuais.
Uma pessoa com esquizofrenia paranoide tende a acreditar que está sendo perseguida. Porém, nesse tipo, há uma menor tendência à regressão mental, além de maior manutenção de hábitos emocionais e comportamentais.
De modo geral, os pacientes podem ser mais desconfiados e cautelosos. Consequentemente, ficam mais tensos ou reservados e, dependendo do momento, tornam-se hostis.
Desorganizado
Já no tipo desorganizado, ou hebefrênico, a tendência é que haja uma maior regressão no comportamento. Ele se torna primitivo, com menos inibição e mais desordem. Os pacientes com esquizofrenia hebefrênica são ativos, mas sem objetivos bem estabelecidos.
Isso porque há maior comprometimento das ações, de modo que o comportamento tende a ser inadequado. Como principal exemplo, vemos respostas inadequadas e explosões de riso sem nenhum motivo aparente.
Caretas, falas, gargalhadas… tudo isso retrata a esquizofrenia desorganizada. Complementando, os pacientes costumam não ligar tanto para aparência, tornando-se desleixados.
Catatônico
No tipo catatônico, vamos deixar de lado as alucinações ou comportamentos e focar nos movimentos corporais. Portanto, estamos falando de um tipo com distúrbios na função motora.
Da mesma forma que os movimentos podem ser exacerbados, eles podem se cessar completamente. Assim, ela varia desde excitação e posições bizarras até mesmo total paralisação e mutismo.
Vale ressaltar que esse tipo requer uma supervisão importante, sobretudo nos momentos de excitação. Isso porque existe o risco de o paciente se machucar ou atingir aqueles que estão ao redor durante uma crise.
Residual
Nesse tipo, já não encontramos nenhuma característica marcante ou que mereça destaque. Na verdade, consiste em pequenas manifestações do transtorno esquizofrênico, mas que expressam de maneira pouco evidente.
Em outras palavras, ainda podem haver discretas alucinações e delírios, mas que já não causam tantas reações. Pode, também, permanecer um comportamento mais retraído e com pensamento pouco lógico, mas tudo de maneira discreta.
Em suma, são pequenas evidências que mostram a permanência do transtorno, mas com pouco impacto no dia a dia.
Indiferenciado
Já no tipo indiferenciado, as manifestações são marcantes, ou seja, não são apenas residuais. Porém, a diversidade entre elas impede de enquadrar em um tipo específico. Nesses casos, é classificado como indiferenciado.
Vale ressaltar que ao longo do curso da doença as manifestações podem mudar. Portanto, um paciente que hoje apresenta o tipo indiferenciado pode, posteriormente, exacerbar determinado tipo de maneira mais precisa e marcante.
Outros tipos
Acima, foram abordados os tipos mais frequentes de esquizofrenia. Porém, existe uma série de subtipos que, embora tenham menos destaque, também retratam alguns aspectos do transtorno.
A esquizofrenia orinoide, por exemplo, engloba os pacientes totalmente imersos nas alucinações. Eles permanecem completamente desorientados em relação ao tempo e ao espaço da realidade.
Já o transtorno depressivo pós-psicótico da esquizofrenia retrata justamente um episódio de depressão após o quadro esquizofrênico. Os sintomas depressivos podem resultar em um cenário semelhante ao da esquizofrenia residual.
Quais as características populacionais?
Agora que você já conhece os tipos, vamos entender melhor quais as características gerais das pessoas com esquizofrenia.
Gênero e idade
Curiosamente, não existe uma predileção entre homens ou mulheres. De modo geral, os transtornos esquizofrênicos atingem ambos os sexos na mesma proporção.
O que vai diferenciar é a faixa etária para início dos sintomas. No caso dos homens, o início costuma ser precoce, antes mesmo dos 25 anos. Já nas mulheres, o pico de incidência ocorre entre 25 e 35 anos.
Por fim, é bem raro o surgimento nos extremos de idade — crianças e idosos.
Abuso de substâncias
Outra característica populacional importante é o elevado consumo de álcool e outras drogas. Sem dúvidas, essas substâncias interferem na manifestação da doença.
No caso do álcool, por exemplo, há um maior risco de hospitalização, bem como da intensificação de sintomas psicóticos. O grande problema disso é que 4 a cada 10 esquizofrênicos fazem abuso alcoólico.
Se você está achando muito, saiba que o consumo de nicotina gira em torno de 90% da população com esquizofrenia. Por um lado, ela diminui consideravelmente a concentração de antipsicóticos — fármacos usados para tratamento — no sangue.
Por outro lado, ela também tem a capacidade de reduzir a percepção de estímulos externos. Portanto, por vezes o consumo é feito para aliviar os sintomas. Mas não se esqueça: o tabagismo é contraindicado para toda e qualquer população!
Quais são os sintomas da esquizofrenia?
Você já sabe que existem diferentes tipos de esquizofrenia, afinal, estamos falando de uma série de transtornos. Por isso, os sintomas de esquizofrenia também variam bastante, cada qual mais associado a um subtipo.
No geral, observamos alterações em alguns aspectos:
- percepção;
- emoção;
- pensamento;
- comportamento.
Além de variar entre os próprios pacientes, as manifestações também podem alterar ao longo dos anos. Agora, vamos aprofundar em cada grupo de sintomas possíveis!
Sintomas positivos
Os sintomas positivos são características adquiridas ao longo do curso da doença. Em outras palavras, são manifestações novas, que o paciente não apresentava, mas que o adoecimento fez com que surgissem.
As alucinações e ideias delirantes são as mais conhecidas. Os delírios são ilusões de que o paciente tem convicção da realidade. Como exemplo, podemos citar os delírios de perseguição e de grandeza.
Já as alucinações, por sua vez, estão relacionadas a percepções sensoriais de coisas que não estão ali. A mais comentada é a alucinação auditiva, na qual o paciente escuta vozes, que muitas vezes fazem críticas ou dão alguma ordem.
Outro sintoma positivo clássico é a agitação motora, associada, principalmente, ao tipo catatônico. O comportamento bizarro, caracterizado por atos impulsivos, está diretamente relacionado ao tipo hebefrênico.
Por fim, um sintoma pouco comentado, mas que pode acontecer, são produções linguísticas, de modo que o paciente inventa palavras. Em suma, são sintomas que retratam um paciente mais ativo, porém, com uma dissociação da realidade.
Sintomas negativos
Aqui, ao contrário dos sintomas positivos, vamos observar a perda de determinadas funções psíquicas. Portanto, estamos falando de coisas que o paciente deixou de fazer ao longo do curso da doença.
Existem 3 esferas importantes para serem abordadas. São as perdas de:
- vontade;
- pensamento;
- linguagem.
O primeiro impacto disso está na vida social. O paciente tende a se distanciar afetivamente, entrando em um estado de embotamento. Em outras palavras, é a perda da capacidade de se sintonizar com outras pessoas.
Consequentemente, ele adquire um estado de retração social e, aos poucos, vai se isolando e se afastando dos demais. Mas os sintomas negativos não estão associados apenas com relações interpessoais.
Pode haver também a dificuldade ou a incapacidade de realizar tarefas. Isso porque a organização de ações e a monitorização delas ficam prejudicadas, a ponto de o paciente não conseguir persistir naquilo.
O paciente pode, ainda, ter linguagem e movimentos acometidos. Assim, a comunicação e a movimentação ficam reduzidas. Por último, pode chegar ao ponto de perda de autocuidado, com a pessoa negligenciando a si mesma.
Sintomas cognitivos
Para entender como a cognição é prejudicada, precisamos saber, primeiro, no que ela consiste. Na verdade, ela engloba uma série de competências, como:
- atenção;
- compreensão;
- associação de pensamentos;
- julgamento de situações.
As alterações nas categorias acima são vistas durante toda a evolução da doença, até mesmo antes da primeira grande manifestação. Nem sempre é fácil compreender a dimensão do impacto, por isso, vamos a alguns exemplos.
Como o processamento das informações pode ficar prejudicado, pode ser difícil nomear objetos. Considerando a atenção um dos aspectos cognitivos, a perda dela pode dificultar a concentração em tarefas.
A memória também é prejudicada. Assim, reter informações e sequências básicas pode ser mais difícil. Além disso, o aprendizado também é acometido, seja ele verbal, seja ele visual.
O raciocínio lógico é outro fator prejudicado. Como ele contribui para solucionar problemas, vemos um paciente com dificuldades de associação e organização de ideias. Por último, pode haver a incapacidade de compreender regras sociais, o que dificulta as relações.
Sintomas comportamentais
Os sintomas comportamentais, enfim, vão retratar tudo isso que vimos. A desorganização do pensamento pode dificultar associações, a ponto de levar a um comportamento incompreensível e até mesmo desagregado.
Ao pensar no impacto para a sociedade, há o risco de atitudes sociais e sexuais inapropriadas, com agitação psicomotora ou afetos inadequados. Alguns casos retratam um afeto pueril, ou seja, com ações infantilizadas para a situação.
Quais são as principais causas da esquizofrenia?
Bem, agora vamos entender um dos aspectos mais debatidos sobre a esquizofrenia: suas causas. De fato, não há nada determinado, mas sim teorias que são discutidas e consideradas como possíveis desencadeadores do problema.
Fatores genéticos
O código genético carrega todas as informações sobre cada um de nós. Por isso, ele é único e exclusivo de cada pessoa. Os genes são passados dos pais para seus filhos, sendo que as condições ambientais também podem interferir na manifestação.
No caso da esquizofrenia, observa-se uma maior frequência da doença entre os parentes de primeiro grau. Isso diminui um pouco naqueles de segundo grau. Porém, em ambos os casos, percebemos que os componentes genético e familiar têm influência.
Vale ressaltar, novamente, que fatores ambientais também são determinantes. Em gêmeos idênticos, por exemplo, caso um deles apresente a doença, o outro tem 50% de chance de manifestar também. Isso deixa bem claro a importância dos fatores ambientais.
Fatores bioquímicos
Entre os fatores bioquímicos, as teorias mais aceitas envolvem 2 neurotransmissores: a dopamina e o GABA. De forma prática, a dopamina é liberada em situações prazerosas e motivadoras.
Nas pessoas com esquizofrenia, vemos um excesso de atividade desse neurotransmissor. Então, além de uma maior liberação, os receptores da dopamina ficam mais sensíveis à ação delas. Tudo isso agrava os sintomas positivos.
Agora, falando sobre o GABA, estamos lidando com um neurotransmissor que inibe o sistema nervoso. Em outras palavras, ele atua regulando aquela excitação provocada pela dopamina. Na esquizofrenia, há uma perda de neurônios que secretam GABA.
Outros fatores
Os fatores genéticos e bioquímicos apresentam destaque no debate sobre as causas. Porém, a neuropatologia e os aspectos psicossociais também têm espaço na discussão.
Não vamos aprofundar em detalhes técnicos, mas há indícios de perda de volume cerebral em pacientes com esquizofrenia. Isso diminui a densidade das estruturas envolvidas na comunicação entre neurônios, o que prejudica funções associativas.
Por fim, no âmbito psicossocial, são feitas diversas análises psicanalíticas que tentam esclarecer gatilhos para esquizofrenia.
Como é feito o diagnóstico da esquizofrenia?
O diagnóstico de doenças psiquiátricas são, na maioria das vezes, essencialmente clínicos. Se necessários, podem ser realizados exames para excluir causas orgânicas.
Dessa forma, é preciso ter os critérios muito bem-estabelecidos. Assim, diminui-se o risco de deixar passar despercebido ou de diagnosticar além do necessário.
DSM-5
O DSM é um manual muito utilizado para diagnosticar e classificar doenças psiquiátricas. No caso da esquizofrenia são estabelecidos 5 critérios, sendo que a presença de 2 ou mais já ativa o alerta para a doença:
- delírios;
- alucinações;
- discurso desorganizado;
- comportamento desorganizado ou catatônico;
- sintomas negativos.
Vale ressaltar que, obrigatoriamente, um dos sintomas deve ser um dos 3 primeiros da lista. Além disso, o paciente deve apresentar um funcionamento comprometido, seja no trabalho, seja nos relacionamentos, seja no autocuidado.
É importante que os sintomas permaneçam durante 6 meses, sem nenhum outro transtorno de humor associado — como depressão ou bipolaridade.
CID-10
Já o CID-10 é elaborado pela Organização Mundial da Saúde, que também busca classificar as doenças. Nesse critério, o diagnóstico de esquizofrenia é feito baseado na presença de 1 dos sintomas abaixo:
- percepções delirantes do corpo ou dos pensamentos;
- pensamentos acometidos;
- vozes alucinatórias;
- delírios culturalmente inapropriados.
Além disso, deve haver associação com outras manifestações, como:
- sintomas negativos;
- alucinações de qualquer modalidade;
- comportamento catatônico;
- linguagem incoerente.
Esses são os critérios de modo geral. É imprescindível a consulta com um psiquiatra a fim de avaliar melhor cada caso.
Como funciona o tratamento da esquizofrenia?
De forma geral, o tratamento da esquizofrenia deve ser feito de maneira multidisciplinar. Isso inclui utilizar diferentes formas terapêuticas para abordar a condição.
É importante lembrar que a esquizofrenia é uma doença crônica. Em outras palavras, é uma doença que apresenta momentos de exacerbações e períodos de remissão.
Portanto, é fundamental que o paciente tenha adesão ao tratamento. Assim, vai diminuir os prejuízos funcionais e sociais que os sintomas podem provocar.
É necessário, ainda, que a família esteja envolvida nas condutas, a fim de oferecer todo o suporte necessário aos doentes.
Tratamento farmacológico
Os medicamentos utilizados no tratamento da esquizofrenia são chamados de antipsicóticos. Eles são classificados de acordo com a geração, sendo que cada uma delas apresenta suas particularidades.
Como primeira escolha, o tratamento deve ser iniciado com antipsicóticos de 2ª geração. O paciente deve fazer o uso durante 4 a 6 semanas, para que só depois seja feita a avaliação de resposta.
Se responder bem, continua com o tratamento de manutenção. Por outro lado, se não houver resposta, o antipsicótico deve ser trocado.
Caso o paciente persista sem apresentar resposta, é chamado de refratário. Portanto, o 3º antipsicótico a ser considerado deve ser, necessariamente, a clozapina, até alcançar a dose máxima diária.
Sintomas associados
Ao longo do tratamento, é importante avaliar se estão sendo desenvolvidas outras manifestações. Isso inclui:
- maior agitação;
- violência;
- tristeza e outros sintomas depressivos;
- abuso de substâncias;
- sintomas catatônicos;
- efeitos colaterais.
Outros 2 pontos que devem ser analisados é se o paciente está de fato aderindo ao tratamento e se está desenvolvendo ideações suicidas. Viu só como a reavaliação é importante? Diante de qualquer problema, o especialista vai manejar o caso e ajustar o esquema terapêutico.
Abordagem não-farmacológica
Como dito, o tratamento da esquizofrenia é multidisciplinar. Então, as intervenções não medicamentosas são indispensáveis para melhorar os resultados.
Primeiro, a psicoterapia individual tem grande destaque na abordagem. Ela deve ser incentivada pelos familiares, os quais também devem estender o apoio para outras formas de tratamento.
Outros 2 pontos de destaque são: o treino de habilidades sociais e o emprego protegido. Assim, o paciente tem suporte necessário para evoluir o aspecto comportamental e manter sua ocupação garantida.
Como é o prognóstico da doença?
Você deve estar se perguntando o que acontece após o tratamento. Bem, o prognóstico da esquizofrenia é extremamente variável.
Primeiro, vai depender muito de um diagnóstico e um tratamento precoce. Sem dúvidas, isso melhora as perspectivas de evolução. Porém, tudo será muito dependente da adesão ao tratamento.
Sem nenhuma abordagem terapêutica, existe 80% de chance de um novo episódio ainda no primeiro ano após o diagnóstico. Além disso, apenas 15% das pessoas conseguem atingir o desempenho de antes da doença.
Logo, para um melhor prognóstico, é indispensável que o tratamento seja seguido à risca. Considerando que o insight é precário, ou seja, muitas vezes a pessoa não reconhece o adoecimento, é essencial suporte familiar.
Quais são os sinais de alerta em relação a ela?
Por fim, vamos recapitular alguns sinais de que a doença está se manifestando. Lembre-se que a evolução pode ser lenta ou o aparecimento pode ser súbito. Além disso, uma pessoa em remissão também pode voltar a apresentar novos episódios.
As alucinações e delírios são as queixas mais frequentes, então atente-se caso alguém diga que está enxergando ou ouvindo algo que não está lá. Muito frequentemente há, ainda, a queixa de perseguição.
Não se esqueça das manifestações comportamentais, seja na linguagem, seja no movimento corporal, seja nas relações interpessoais. A queda de rendimento no trabalho e atividades acadêmicas também devem subir um alerta.
Concluímos, enfim, que a esquizofrenia é um problema de saúde crônico, que pode ser desencadeado por uma série de fatores. A grande lição que fica é a necessidade de diagnóstico e tratamento precoce. É importante debater o tema justamente para informar à população sobre os possíveis indícios da doença. Diante de qualquer suspeita, não deixe de procurar ajuda de um profissional especialista!
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