Após a Cirurgia o Infarto Pode Ocorrer Novamente?

Após a Cirurgia o Infarto Pode Ocorrer Novamente?

No episódio 09 do podcast “Papo com Especialista”, tivemos o enorme prazer de receber a médica cardiologista, Dra. Marcia Cardoso. Neste vídeo, ela nos explica tudo sobre o temido ataque cardíaco, também conhecido como infarto, e ainda responde a uma série de dúvidas sobre o assunto.

Neste corte do podcast completo, a Dra. Marcia nos explica se é possível que uma pessoa que passou por um processo cirúrgico apresente novos quadros de infarto ou não.

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A preocupação com a saúde cardiovascular após uma cirurgia é comum entre pacientes que enfrentaram um infarto e passaram por procedimentos como colocação de stents ou revascularização.

Afinal, o infarto pode ocorrer novamente? É importante entender que a doença cardiovascular não se limita a uma única região do corpo e requer cuidados contínuos, mesmo após a intervenção cirúrgica. Vamos explorar essa questão e entender o que fazer para prevenir a recorrência do infarto.

A Cirurgia Resolve Completamente o Problema?

A cirurgia, como a colocação de stents ou a realização de uma revascularização, é uma etapa importante no tratamento das doenças cardiovasculares.

No entanto, é fundamental entender que esses procedimentos não “curam” a doença de maneira definitiva. Eles aliviam a obstrução em um determinado vaso, permitindo que o fluxo sanguíneo seja restabelecido para uma região específica do coração.

A utilização de veias como a safena ou artérias como a mamária cria uma “ponte” que possibilita o fluxo de sangue para as áreas afetadas, mas isso não significa que outras partes do sistema vascular estejam livres de riscos.

A Doença Cardiovascular é Sistêmica

A doença cardiovascular é uma condição sistêmica. Isso quer dizer que, se uma pessoa desenvolveu placas em uma artéria coronária, é possível que haja acúmulo de colesterol em outras artérias do corpo, como as carótidas, que levam sangue ao cérebro.

Ou seja, o risco não se limita ao local tratado pela cirurgia. O paciente deve estar ciente de que a doença continua presente e que o tratamento envolve uma abordagem constante para evitar o progresso de novas placas.

Tratamento Contínuo e Uso de Medicação

A utilização de medicação após a cirurgia é essencial para controlar a progressão da doença. A medicação ajuda a impedir que as placas de ateroma cresçam ou que novas obstruções se formem.

Entre os medicamentos mais comuns estão os anticoagulantes, que reduzem o risco de formação de coágulos, os hipolipemiantes, que controlam os níveis de colesterol, e os anti-hipertensivos, que ajudam a manter a pressão arterial em níveis saudáveis.

Importância do Retorno Regular ao Médico

Não se trata apenas de realizar o procedimento e tomar a medicação indicada. É de extrema importância que o paciente mantenha visitas regulares ao cardiologista para o monitoramento do quadro clínico.

Esses retornos possibilitam ajustar o tratamento de acordo com a evolução da doença e orientar a adoção de novos hábitos, que podem ser cruciais para evitar complicações futuras.

Como Prevenir a Recorrência do Infarto

Para evitar um novo infarto, é essencial modificar os fatores de risco que contribuem para a progressão da doença.

Mudanças no estilo de vida são fundamentais, incluindo parar de fumar, manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e adotar medidas eficazes para reduzir o estresse. Essas alterações são os primeiros passos para conter o avanço da aterosclerose e melhorar a saúde do coração.

O paciente deve enxergar o tratamento como uma oportunidade de transformação. Eventos como infartos e cirurgias são sinais claros do corpo, indicando que algo precisa mudar para proteger a saúde cardiovascular e de todo o sistema circulatório. Esses acontecimentos devem ser vistos como um ponto de inflexão, onde a prevenção se torna uma prioridade indispensável.

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