Quais são as Causas da Hérnia umbilical? Especialista Explica!
No episódio 06 do podcast Papo com Especialista, produzido pelo BoaConsulta, tivemos o prazer de receber o Dr. Jorge Henrique Reina, especialista em cirurgia robótica do aparelho digestivo, coloproctologia e cirurgia oncológica.
Este é um trecho do podcast completo, no qual o Dr. Jorge fala exclusivamente sobre a hérnia umbilical. Neste corte, o especialista nos explica quais são as causas mais comuns para o surgimento das hérnias umbilicais e formas de minimizar o risco.
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A hérnia umbilical é uma condição em que parte do intestino ou outros tecidos do abdômen se projetam através de uma abertura na parede abdominal, localizada na área do umbigo. Essa condição é comum tanto em recém-nascidos quanto em adultos e pode ocorrer devido a diversas causas.
A hérnia umbilical ocorre quando há um enfraquecimento na parede abdominal, especificamente na área ao redor do umbigo. Em bebês, essa condição geralmente se corrige sozinha à medida que a criança cresce, mas em alguns casos, pode persistir ou surgir mais tarde na vida.
Em adultos, a hérnia umbilical tende a ser resultado de condições que aumentam a pressão abdominal. Essa protusão pode causar desconforto e, em casos mais graves, levar a complicações que exigem intervenção.
10 Causas mais comuns de hérnia Umbilical
A hérnia umbilical é uma condição em que parte do intestino ou outro tecido abdominal empurra através de uma fraqueza na parede abdominal, próximo ao umbigo. Essa situação pode ser desencadeada por diversos fatores.
A seguir, exploramos as 10 causas mais comuns que levam ao desenvolvimento de uma hérnia umbilical, abrangendo desde condições genéticas até hábitos.
1. Fraqueza Muscular Congênita
Em muitos casos, a hérnia umbilical ocorre devido a uma fraqueza natural nos músculos abdominais ao redor do umbigo, que é mais comum em recém-nascidos. Essa fraqueza pode permitir que o intestino ou outro tecido empurre através da parede abdominal, resultando em uma hérnia.
Embora a maioria das hérnias em bebês feche espontaneamente com o tempo, algumas podem persistir, especialmente se a fraqueza muscular for significativa.
2. Pressão Abdominal Aumentada
A pressão intra-abdominal excessiva pode provocar o desenvolvimento de uma hérnia umbilical. Essa pressão pode resultar de várias condições, como obesidade, gravidez múltipla, excesso de líquido no abdômen (ascite) ou tumores grandes na cavidade abdominal.
Quando a pressão interna se torna muito alta, ela pode forçar a passagem do conteúdo abdominal pelo ponto fraco ao redor do umbigo.
3. Tosse Crônica
Um tosse crônica ou persistente pode aumentar a pressão na cavidade abdominal. Condições como bronquite crônica, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e outras doenças respiratórias que causam essas freqüentes podem enfraquecer os músculos abdominais ao longo do tempo, facilitando o aparecimento de uma hérnia umbilical.
Além disso, o esforço repetido de tosse pode exacerbar uma hérnia existente, tornando-a mais dolorosa.
4. Constipação Crônica
A constipação crônica, especialmente quando associada ao esforço constante para evacuar, pode aumentar significativamente a pressão dentro do abdômen.
Esse esforço repetido pode sobrecarregar a musculatura abdominal, especialmente ao redor do umbigo, e aumentar a probabilidade de desenvolvimento de uma hérnia umbilical. Indivíduos que sofrem de constipação frequente devem buscar tratamento adequado para evitar que o esforço contínuo cause danos à parede abdominal
5. Gravidez
A gravidez é uma causa comum de hérnia umbilical, especialmente em mulheres que passaram por múltiplas gestações. Durante a gravidez, o útero em crescimento exerce uma pressão específica sobre a parede abdominal, o que pode forçar o intestino ou outro tecido abdominal a se projetar através de uma área enfraquecida, resultando em uma hérnia umbilical.
Essa condição pode ser mais prevalente em gestações múltiplas, onde o estresse sobre a parede abdominal.
6. Excesso de Peso ou Obesidade
O excesso de peso e a obesidade são fatores de risco significativos para o desenvolvimento de uma hérnia umbilical. O peso corporal adicional exerce uma pressão constante sobre a parede abdominal, o que pode causar fraqueza muscular e facilitar a formação de uma hérnia.
Indivíduos com obesidade também podem enfrentar desafios adicionais no tratamento e recuperação de hérnias umbilicais devido ao maior risco de complicações pós-operatórias.
7. Levantar Objetos Pesados
O levantamento repetido de objetos pesados, especialmente sem o uso de técnicas específicas, pode causar um aumento súbito e significativo na pressão intra-abdominal. Quando a pressão interna se eleva rapidamente, ela pode forçar o tecido abdominal a empurrar através das áreas enfraquecidas da parede abdominal, resultando em uma hérnia umbilical.
Profissionais que realizam trabalhos que desativam o levantamento constante de peso, como operários de construção ou trabalhadores de estoque, são particularmente suscetíveis a essa condição. Usar técnicas específicas de levantamento e equipamentos de suporte pode ajudar a reduzir esse risco.
8. Cicatrizes Cirúrgicas
As cirurgias abdominais anteriores podem deixar cicatrizes que enfraquecem a estrutura da parede abdominal. Essas cicatrizes criam áreas vulneráveis onde uma hérnia umbilical pode se formar, especialmente se a cicatrização não for completa ou se o tecido cicatricial for menos robusto do que o tecido muscular original. Pacientes que já passaram por múltiplas cirurgias abdominais têm um risco ainda maior.
9. Histórico Familiar de Hérnias
A predisposição genética é um fator importante no desenvolvimento de hérnias umbilicais. Indivíduos que possuem um histórico familiar de hérnias podem ter uma fraqueza hereditária na musculatura abdominal, tornando-os mais propensos a desenvolver essa condição.
A hereditariedade pode influenciar tanto a resistência da parede abdominal quanto a capacidade do tecido de resistência à pressão interna, aumentando a probabilidade de hérnia ao longo da vida.
10. Diabetes Mellitus
O diabetes mellitus, especialmente quando não está bem controlado, pode comprometer a cicatrização das tecidos e prejudicar a integridade muscular, incluindo a parede abdominal.
A hiperglicemia crônica associada ao diabetes pode prejudicar a circulação sanguínea e a regeneração tecidual, o que, por sua vez, torna os músculos abdominais mais suscetíveis a rupturas e hérnias.
Além disso, o diabetes pode aumentar o risco de complicações após uma cirurgia de hérnia, como infecções e cura lenta, o que pode levar a uma recorrência da hérnia umbilical.
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