Como é feito o tratamento do câncer de mama? Conheça as principais alternativas indicadas por especialistas e como elas funcionam!
O tratamento do câncer de mama pode ser feito com diversos métodos possíveis, que são escolhidos de acordo com o grau de intensidade, chamado de estágio, tipo de câncer e histórico e quadro da paciente.
Diferente do que se imagina, o tratamento para o câncer não se resume a apenas a quimioterapia, e para combater o tumor são usados até mesmo tratamentos combinados de acordo com a biópsia do tumor.
Vale ressaltar que o paciente também pode discutir com o médico que acompanha o caso a respeito do tratamento, já que alguns podem ser mais invasivos e com mais efeitos colaterais do que o outro, lembrando que o profissional sempre indicará o melhor tratamento de acordo com a necessidade de saúde do paciente.
Isso significa que nem sempre um mesmo tratamento pode ser adotado de forma efetiva para todos os pacientes com câncer de mama, já que em alguns casos, determinados procedimentos podem não surtir o efeito esperado.
A seguir você confere como é realizado o tratamento do câncer de mama, suas principais características e as melhores opções, continue lendo.
Como é feito o tratamento do câncer de mama?
O tratamento do câncer de mama é feito de acordo com cada método usado. Enquanto alguns inibem a progressão da doença, outros têm o objetivo de eliminar as células cancerígenas do organismo.
Vejamos a seguir quais são os tratamentos mais comuns.
Hormonioterapia
Alguns tipos de câncer de mama podem se desenvolver com base nos estímulos hormonais causados pelos hormônios femininos. Ao usar esse tratamento, o especialista visa impedir que esses hormônios ajam sobre os receptores presentes nas células tumorais, o que impede que o câncer progrida.
Os tratamentos feitos com hormonioterapia variam entre a retirada dos ovários em casos mais sérios, especialmente em mulheres em fase pré-menopausa, ou a administração de medicamentos tanto orais como injetáveis, sendo possível combinar dois tipos diferentes de terapia com hormônios para tratar a doença.
Neste tipo de tratamento, os efeitos colaterais são causados especialmente pelo bloqueio da ação dos hormônios, sendo os mais comuns:
- diminuição da libido;
- anemia;
- ondas de calor;
- disfunção erétil em homens.
Quimioterapia
A quimioterapia é um dos tratamentos mais conhecidos para tratar o câncer de mama e outros tipos de câncer. Nesse procedimento, o especialista aplica medicamentos via intravenosa ou administra remédios via oral para impedir que as células cancerígenas se proliferem.
O objetivo da quimioterapia é eliminar as células tumorais e varia de acordo com o câncer, idade da paciente e características hormonais, podendo durar entre quatro e seis meses em casos de prevenção recidiva (que acontece quando o paciente faz quimioterapia para evitar que a doença reapareça após ser curada), e sem limite de tempo quando a paciente já está em metástases, ou seja, fase terminal do câncer.
Como existem diversos tipos de quimioterapias diferentes, é possível mudar entre elas durante o período de tratamento.
Radioterapia
Outro tratamento bastante usado por quem tem câncer de mama é a radioterapia, especialmente para pacientes que retiraram o tumor por meio de cirurgias. O tratamento usa a radiação ionizante aplicada no local em que o tumor estava localizado para impedir a progressão do câncer ou eliminar as células cancerígenas que possam se desenvolver novamente.
Apesar de ser necessário mais de uma aplicação, as aplicações são simples e duram apenas alguns minutos, e o número exato de aplicações e tempo do tratamento depende do quadro de cada paciente de forma exclusiva.
Alguns especialistas também recomendam a radioterapia como tratamento secundário de metástases quando o câncer atinge o cérebro e os ossos.
Cirurgia
Em alguns casos específicos, pode ser necessário submeter a paciente a processos cirúrgicos para retirada do tumor primário e dos linfonodos axilares. Seu objetivo principal é remover o tumor e garantir que as margens de ressecção não sejam afetadas e estejam livres de células cancerosas.
Isso faz com que a extensão da cirurgia varie de acordo com a região do câncer e tamanho do tumor.
Uma das cirurgias mais comuns é a quadrantectomia, que remove apenas as partes das mamas onde o tumor está instalado e preservando a maior parte boa dos tecidos que ainda estão saudáveis. Porém, também existe a mastectomia radical, em que o profissional remove totalmente o seio da paciente.
Em quadros de pacientes com indicação de mastectomia radical, é possível optar pela reconstrução mamária com implantes para não afetar a autoestima, sem causar interferências nos resultados da cirurgia.
Na grande maioria dos casos, a cirurgia é associada com outros tratamentos, tanto pré como pós operatórios, a não ser em casos de tumores muito pequenos ou favoráveis.
Terapia alvo
Pouco conhecida, a terapia alvo também recebe o nome de tratamento de precisão, no qual personaliza-se o tratamento de acordo com o tipo de câncer e grau de evolução.
Essa hoje em dia é uma das alternativas mais eficazes por agir diretamente na proteína das células cancerosas, o que não somente resulta em menos efeitos colaterais mas também oferece menos danos às células saudáveis.
Seu objetivo é inibir a ação das células, reduzindo o crescimento tumoral por meio de medicamentos e substâncias, que podem ser administradas via intravenosa ou oral, dependendo do quadro da paciente.
Nos casos de câncer de mama, o especialista fará uma biópsia para identificar se as células cancerosas constam com receptores hormonais e receptor HER2.
A partir dos resultados, o especialista estabelece o melhor tipo de tratamento para o quadro, de acordo com as necessidades da paciente e com seu quadro clínico.
Agora que você viu como é feito o tratamento do câncer de mama, converse com um especialista em câncer de mama caso você tenha sido diagnosticada com a doença para estabelecer o melhor tipo de tratamento para seu quadro clínico. Caso você não tenha sido diagnosticada com a doença, é importante manter a rotina de exames sempre em dia, já que quanto mais precoce é feito o diagnóstico do câncer de mama, maiores as chances de cura.
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